Webinar 28 de Junho - HIV/SIDA/AIDS
18horas BR ( Brasília) - 22 horas PT
Questões éticas na prevenção e proteção do HIV/SIDA - novos problemas, novas soluções |
Resumo: Adolescentes e jovens apropriam-se gradativamente das decisões e rumos das suas vidas, desde muito cedo. Porém, diversos fenômenos psicossociais vivenciados podem agravar a qualidade dos cuidados referentes à prevenção de IST/HIV/Aids, do conhecimento sobre seu estado sorológico e da retenção ao tratamento. Abordar estas temáticas junto destes públicos nem sempre é uma tarefa fácil, pois é difícil “entrar” na vida dos/as adolescentes e jovens. |
Convidados | |
Kelly Portolan Possui graduação em Terapia Ocupacional pela Universidade Metodista-IPA (RS). Colaboradora do Centro de estudos de DST/HIV/AIDS do Rio grande do sul (CEARGS).Participou do grupo de doenças infecciosas da Pós-Graduação de Epidemiologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Tem experiência na área de DST/ HIV/AIDS e hepatites Virais, Drogas, comportamentos de risco, saúde pública, crianças e adolescentes e direitos humanos. Atualmente associada da UDIST (International Union against Sexually Transmitted Infections. |
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Resumo: Muitas são as estratégias utilizadas para a promoção da prevenção de DST/HIV/Aids para adolescentes e jovens. Algumas mais centradas na transmissão de informações a partir do protagonismo dos profissionais da saúde e da educação e outras começam a valorizar a construção de uma linguagem a partir dos próprios adolescentes e jovens envolvidos nas problemáticas. Sabe-se que adolescentes e jovens passam a se apropriar gradativamente sobre as decisões e rumos das suas vidas, porém os fenômenos psicossociais (aceitação social, estigma, discriminação, sensação de onipotência, etc.) vivenciados agravam a qualidade dos cuidados referentes à prevenção de DST/HIV/Aids, do conhecimento sobre seu estado sorológico e da retenção ao tratamento. Na maioria das vezes, as informações corretas, insumos preventivos e os serviços de saúde não estão acessíveis a esse público. Grupos marginalizados, como jovens gays, homens que fazem sexo com homens (HSH), explorados sexualmente, usuários de drogas e em cumprimento de medidas sócio-educativas tem ainda mais dificuldades de acesso às medidas preventivas e aos serviços de saúde. Por isso, proponho a discussão de se pensar a prevenção a partir do diálogo entre pares, construindo um trabalho de prevenção de adolescente/jovem para adolescente/jovem, no qual o papel do profissional da saúde e educação é instrumentalizar lideranças juvenis com conhecimento acerca da prevenção, para que eles sejam multiplicadores da prevenção e falem a partir da linguagem que é reconhecida e tenha significado entre seus pares.
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Filomena Frazão de Aguiar Licenciada em Psicologia do Trabalho e das Organizações e em Psicologia Clínica pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra. Mestre em Sida: “Da Prevenção à Terapêutica” pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação e pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra. Atualmente é presidente do Conselho de Administração da Fundação Portuguesa “A Comunidade Contra A Sida” e coordenadora dos diversos Centros de Aconselhamento e Orientação de Jovens CAOJ. Tem desenvolvido uma intensa atividade na área da Prevenção da SIDA e de outras IST, publicando diversos artigos sobre Aconselhamento VIH/SIDA e a Importância das ONG’s e do Voluntariado na Luta Contra a Sida, bem como dos Cursos de Formação de Voluntários Universitários no âmbito do Projeto Nacional de Educação pelos Pares. Paralelamente, membro do Conselho Nacional do Combate à Droga e à Toxicodependência, onde representa as ONGs e as Associações Civis da área da SIDA; do Fórum Nacional da Sociedade Civil para o VIH/SIDA; da WHO European Network for Prison and Health; da European Aids Action Europe; da rede SUPPORT - GCWA (The Global Coalition on Women and Aids) e do Fórum Nacional do Álcool e Saúde. Tem sido coordenadora de Estágios Curriculares na área da Psicologia Clínica, de estágios de Mestrados na área da Educação Social, Recursos Humanos e da Psicologia Clínica, Jurídica e Forense e na área de Criminologia. É Tutora de Estágios Profissionais à Ordem dos Psicólogos. Tem sido bolseira da International Aids Society (IAS) para apresentar comunicações e/ou posters científicos nas Conferências Mundiais de Sida.
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Resumo: A Educação pelos Pares é uma metodologia utilizada na promoção da saúde, na prevenção da doença e dos comportamentos de risco. O Projeto Nacional de Educação pelos Pares (PNEP) da Fundação Portuguesa “A Comunidade Contra a SIDA” conta com a valiosa contribuição de jovens voluntários/as universitários/as, na faixa etária dos 18-22 anos, e que são provenientes de diversos cursos, sobretudo, de Medicina, Psicologia e Comunicação. Estes/as jovens voluntários/as recebem formação científica e pedagógica para atuarem, junto dos/as alunos/as das escolas do ensino básico e secundário, parceiras neste projeto, como Pares Educadores. Por um lado, estes/as jovens voluntários/as revelaram que a formação pedagógica recebida se reveste de bastante interesse e utilidade para a concretização do PNEP. Por outro lado, a formação pedagógica, a organização e as estratégias utilizadas pelas professoras dos Centros de Aconselhamento e Orientação de Jovens - CAOJ, corrobora a utilidade da sua intervenção junto de alunos mais jovens. Das suas experiências e vivencias na concretização do PNEP, salientam vários aspetos positivos, nomeadamente o “Clima de total abertura” e a “Elevada interação entre os voluntários e as professoras”. Quanto os motivos para a adesão ao PNEP referem, entre outros: “ajudar os jovens a ter acesso a informação sobre VIH e prevenção de outras IST”; “participar em projetos de voluntariado”; “obter enriquecimento pessoal e profissional” e “fazer parte de um projeto interessante e contribuir para a alteração de comportamentos e mentalidades”. Consideramos, pois, que os resultados alcançados, nas diversas edições anuais do PNEP, legitimam a importância da formação científica e pedagógica dos/as jovens voluntários/as na consecução deste projeto e evidenciam pontos fortes deste programa a dar relevo em edições futuras. |
Ligações úteis:
- https://www.fpccsida.org.pt/
- https://nacoesunidas.org/cerca-de-2-mil-jovens-sao-infectados-por-hiv-a-cada-dia-alerta-levantamento-da-onu/
- https://www.facebook.com/RNAJVHA/?fref=nf
- https://crf-rj.org.br/portal/noticias/2088-medicos-alertam-para-indices-crescentes-de-hiv-e-hpv-entre-jovens-hepatite-b-e-sifilis.html
- https://www.sermais.pt/content/default.asp?idcat=profilaxiaPreExposicao&idCatM=prevencao&idContent=C81F6379-7F6B-488E-B628-30BC88164FA4
- https://www.publico.pt/ciencia/noticia/sida-medicamento-evita-transmissao-do-vih-a-quem-mais-precisa-170786
- https://www.dn.pt/portugal/interior/temos-medo-mas-nao-o-medo-suficiente-3563010.html
- https://www.jovenspositivos.org.br/noticia-1464561212-elas-nasceram-com-hiv-e-aprenderam-a-conviver-com-o-virus-veja-o-relato-de-quatros-jovens-publicado
Organização |
Apoio Técnico |
Dhilma de Freitas |
Gabirela Dutra de Carvalho
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Graziela Raupp Pereira |
Isabel Chagas |
Marisalva Fávero |
Vera Márcia Marques Santos |
Marta Caseirito |
Paula Cristina de Almeida Costa |
Dulce Mourato |
Dhilma de Freitas |
GRUPOS GEISEXT – Portugal e LabEdusex e EDUSEX - Brasil
Pedagoga, Especialista em Educação Sexual e Mestre em Educação e Cultura pela Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC/Brasil, doutora em TIC e Educação pelo Instituto de Educação da Universidade de Lisboa - IEUL/ PT Foi professora da disciplina de Educação e Sexualidade no Centro de Educação a Distância da CEAD-UDESC Atualmente atua como formadora de pais, mães e professores/as em educação sexual, na modalidade presencial e e-learning, no EducaSex- Espaço de Formação em Educação Sexual |
Gabirela Dutra de Carvalho
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Universidade do Estado de Santa Catarina/UDESC, Brasil - Centro de Educação a Distância da Universidade do Estado de Santa Catarina (CEAD/UDESC). Grupo EDUSEX – Grupo de Pesquisa formação de educadores e educação sexual e LabEdusex Laboratório de Educação sexual. Brasil
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Graziela Raupp Pereira |
Universidade do Estado de Santa Catarina, Grupo de Pesquisa Formação de Educadores e Educação Sexual/Edusex/CNPq/Udesc, Grupo de Extensão, Pesquisa e Ensino Direitos Humanos, Cidadania e Diversidade CNPq/Udesc e Laboratório de Educação Sexual/LabEdusex/Cead - Brasil.
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Isabel Chagas |
Instituto de Educação da Universidade de Lisboa (IEUL), Grupo GEISEXT. Portugal
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Marisalva Fávero |
Observatório da Sexualidade do Instituto Universitário da Maia (ISMAI). Portugal
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Vera Márcia Marques Santos |
Universidade do Estado de Santa Catarina/UDESC, Brasil – Centro de Educação a Distância da Universidade do Estado de Santa Catarina (CEAD/UDESC). Grupo de Extensão, Pesquisa e Ensino: Direitos Humanos, Cidadania e Diversidade UDESC/CNPq e LabEduSex Laboratório Educação e Sexualidade. Brasil.
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Marta Caseirito |
Professora no Agrupamento de Escolas José Afonso - Portugal
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Paula Cristina de Almeida Costa |
Docente do Agrupamento de Escolas nº 4 de Odivelas. Portugal
Tem estado envolvida no des envolvimento de projetos de investigação em Educação em Ciência em contextos de ensino e aprendizagem formal e não formal, TIC e Educação e Educação Sexual
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Dulce Mourato |
Investigadora GEISEXT – Universidade de Lisboa. Portugal
Professora do Ensino Básico nas disciplinas técnicas em Cursos de Educação e Formação (CEF).
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